Desde o início do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, partidos de esquerda, entidades dominadas por esse campo ideológico e corporações ligadas ao funcionalismo público têm empreendido contra a gestão paulista uma estratégia de ataque político semelhante ao que foi implementado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Executivo federal.
Em diversas ações no Supremo Tribunal Federal (STF), PT, PSOL, PV, sindicatos e associações têm atuado junto aos ministros para derrubar políticas públicas empreendidas pelo governador, muitas delas inspiradas no governo de Bolsonaro, seu padrinho político.
Dentro da Corte, as respostas a esses pedidos variam, a depender do ministro sorteado para analisar os processos. Tarcísio é apontado como um dos favoritos, dentro da direita e do centro, para disputar a Presidência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.
No STF, há ações em múltiplas frentes, em áreas importantes, como segurança pública, saúde, educação e saneamento básico, mas também em questões simbólicas – caso de uma ação que busca anular a nomeação de um viaduto.
O empenho de alguns ministros do STF em analisar a fundo algumas de suas políticas indica, desde agora, uma disposição semelhante à que tiveram com relação a Bolsonaro.
Nesta reportagem, elencamos 10 ações, apresentadas desde 2023, contra medidas do governo Tarcísio que tramitam no STF, com maior relevância política.
Desde 2024, o STF acompanha de perto e estabelece diretrizes para a instalação e o uso de câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo.
O caso teve início após a Defensoria Pública estadual acionar a Corte para evitar mudanças no modelo do programa, que permitia aos agentes interromper as gravações, o que poderia dificultar o controle externo e a apuração de eventuais abusos de autoridade.
Gazeta do Povo