Por Karina Michelin
A fala de Bia Lula é um amontoado de erros históricos, desinformação econômica e propaganda barata. Acusar os EUA de “500 anos de escravização” é uma gafe grotesca - os Estados Unidos foram fundados em 1776 e jamais colonizaram o Brasil, que foi explorado por Portugal.
A fala revela o revisionismo tosco da esquerda lulopetista, que ignora a História enquanto flerta com o mesmo modelo de Estado controlador que nos atrasou por séculos.
A neta de Lula tenta reescrever a história recente. O Pix foi desenvolvido pelo Banco Central em 2020, com autonomia técnica garantida por Paulo Guedes no governo de Jair Bolsonaro.
A iniciativa foi aplaudida no mundo inteiro e popularizou a bancarização, cortando intermediários e desburocratizando o sistema financeiro. Lula e o PT sequer cogitaram algo similar em seus 13 anos de governo.
Trump impôs tarifas porque o governo Lula atacou valores democráticos, promoveu censura e alinhou o Brasil com ditaduras hostis ao Ocidente, como China, Irã, Venezuela e Rússia. Essa hostilidade gerou consequências comerciais.
Não se trata de birra pessoal, mas de reação geopolítica legítima de um país que ainda valoriza a liberdade — e pune regimes autoritários que atacam seus próprios cidadãos.
Bolsonaro estreitou laços com os EUA sem comprometer a soberania, ampliando acordos e evitando aventuras socialistas. Já Lula nos entregou de volta ao Foro de São Paulo, à China e a regimes cleptocráticos. Isso sim é submissão.
O Pix não será privatizado nem cobrado pelo governo americano. O que está em jogo são relações bilaterais tensas por conta da censura imposta no Brasil e da perseguição política contra opositores - o que fere acordos internacionais e pode sim afetar o ambiente de negócios.
A esquerda usa o Pix como espantalho emocional, tentando transformar uma ferramenta técnica em fetiche ideológico.
Bia Lula personifica a ignorância arrogante que vive de slogans, não de fatos. Tentar pintar Lula como herói anti-imperialista beira o ridículo, vindo de uma família marcada por corrupção, alianças com ditaduras e ataques à liberdade. O problema do Brasil nunca foi Trump - sempre foi o lulismo.