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Povo nas ruas - Reação no Congresso
Publicado em 20/07/2025 18:36
Política

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) defendeu nesta sexta-feira (18) o fim imediato do recesso parlamentar para que o Senado vote pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele classificou como “sórdida e programada” a operação da Polícia Federal que impôs medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso às redes sociais — justamente no dia seguinte ao início do recesso constitucional.

Para Girão, a data da operação foi escolhida estrategicamente para “calar o Parlamento” e impedir reações imediatas de aliados de Bolsonaro.

“Fazer isso um dia após o recesso é para excluir a voz dos parlamentares que poderiam reagir a essa perseguição. Por mais que alguém critique Bolsonaro ou não goste dele, isso é implacável, injusto. Se o Brasil tivesse o mínimo de Justiça — e não justiçamento — isso seria rechaçado por todos, independente de corrente ideológica.”, disse à Gazeta do Povo.

O senador manifestou solidariedade ao ex-presidente e à sua família, e afirmou que o episódio revela um “ódio orquestrado” contra Bolsonaro, com consequências que extrapolam a política e afetam a credibilidade institucional do país.

“O presidente americano não está reagindo por causa da tarifa — ele está reagindo à censura imposta ao Brasil, ao autoritarismo. O mundo já não enxerga o Brasil como uma democracia”, alertou.

Girão cobrou ação imediata do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pedindo que convoque sessão extraordinária para suspender o recesso e votar os pedidos de impeachment contra ministros do Supremo.

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro convocaram manifestações para este domingo (20), em diversas capitais do país, com o mote de "defesa da liberdade".

A mobilização ocorreu dois dias após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impor uma série de medidas cautelares ao ex-presidente, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, entrega do passaporte e proibição de contato com outros investigados.

A deputada Bia Kicis, na Manifestação pela Liberdade, disse que a família Bolsonaro e os patriotas estão sendo tratados como traidores da pátria. Ela deixou claro: não quer sair do Brasil, nenhum deles quer, e não aceita ver o país virar uma nova Venezuela.”

Gazeta do Povo

 

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