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Rejeição e panelaço - Ninguém aguenta mais!
Publicado em 18/07/2025 06:28
Política

Já sob o embate com os Estados Unidos junto ao presidente norte-americano Donald Trump, a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de 26% entre os brasileiros, segundo pesquisa do Instituto Futura divulgada nesta quinta-feira (17). O percentual corresponde à soma dos que avaliam seu governo como “ótimo” ou “bom”.

Os dados apontam que a percepção positiva é mais comum entre mulheres (28,4%), pessoas com 60 anos ou mais (35,3%), brasileiros que ganham até um salário mínimo (31,9%), católicos (32,7%) e moradores da região Nordeste (36,2%).

Por outro lado, a gestão de Lula é reprovada por 50,5% dos entrevistados, que classificaram o governo como “ruim” ou “péssimo”. A rejeição é mais acentuada entre homens (57,2%), pessoas de 25 a 34 anos (56,1%), eleitores com renda superior a 20 salários mínimos (79,4%), evangélicos (64%) e residentes no Centro-Oeste (63,9%).

Além disso, 22,2% avaliaram o governo como “regular”. Em levantamentos anteriores, realizados em junho, esse índice havia variado entre 20,2% e 23,9%.

A pesquisa ouviu 2.001 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 9 e 14 de julho, por telefone. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Durante o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite desta quinta-feira (17), foram registrados panelaços em diversas cidades do Brasil.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ouvir o barulho intenso de panelas, buzinas e gritos de “fora, Lula”, em protesto contra o governo federal. As manifestações ocorreram em diferentes regiões do país, com filmagens em capitais e cidades do interior.

A mobilização foi convocada por internautas, que utilizaram as redes sociais para incentivar os protestos simultâneos à fala presidencial. Os deputados Paulo Mansur e Lucas Bove, do PL, aderiram ao ato.

O discurso de Lula, transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, tratou da crise comercial com os Estados Unidos, agravada após o governo Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

Fonte: Conexão Política

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