Por Karina Michelin
Enquanto o Brasil de Lula pega fogo, em mais um movimento que reforça a blindagem institucional do regime, a Procuradoria-Geral da República, comandada por Paulo Gonet, arquivou o pedido de investigação contra o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o secretário-executivo Wolney Queiroz e o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Eles foram acusados de prevaricação por suposta omissão diante do maior escândalo da história recente da Previdência Social.
O parecer da PGR afirma que não há “elementos mínimos” para apurar o envolvimento direto das autoridades. Traduzindo: bilhões foram desviados, milhões de aposentados lesados - e ninguém no topo será responsabilizado.
A fraude - investigada na Operação Sem Desconto - envolveu descontos ilegais em aposentadorias, contratos com associações fantasmas e omissão comprovada desde 2023. A CGU e a Polícia Federal estimam o rombo em R$ 6,3 bilhões, com 4,1 milhões de beneficiários atingidos. A cúpula da Previdência foi alertada oficialmente, mas nada fez por quase um ano.
A senadora Damares Alves, autora da denúncia, acusa o governo de ter sido conivente com o esquema. Já Lupi, ao invés de se explicar, celebrou nas redes o arquivamento como uma “vitória contra a extrema-direita” - um deboche com quem foi roubado.
Peixes pequenos foram presos, bilhões sumiram, e os chefes de gabinete saem ilesos. Esse é o Brasil de Lula: um governo que finge defender os pobres enquanto protege os camaradas - tudo para saquear em paz os trilhões do contribuinte.