Por Karina Michelin
Nesta terça-feira, 30 de setembro, aconteceu o encontro com 800 oficiais das Forças Armadas americanas. Em um discurso incisivo diante de centenas de generais em Quantico, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, anunciou uma guinada radical na liderança do Departamento de Defesa, criticando duramente a gestão anterior e defendendo um retorno a critérios de mérito e eficiência militar.
Hegseth acusou líderes passados de terem “ajustado a bússola de forma errada”, transformando a instituição em “o departamento woke”. “Líderes políticos tolos e irresponsáveis definiram o rumo errado e perdemos o caminho” acrescentando que é hora de “apagar décadas de declínio” e “limpar os escombros” deixados por essa política.
O secretário criticou práticas de promoção que, segundo ele, privilegiaram “raça, cotas de gênero e supostos marcos históricos” em vez do mérito e da capacidade real. “Nosso trabalho é nos preparar para a guerra e vencê-la”.
Em um dos trechos mais simbólicos do discurso, destacou ainda: “Paz através da guerra” - sinalizando uma estratégia orientada para a força como garantia de estabilidade.
Entre as medidas concretas, Hegseth anunciou o retorno a padrões físicos mais rigorosos para as unidades de combate e a criação de novos testes de campo, executáveis em qualquer ambiente, a qualquer momento e com equipamento completo. Para ele, este é um “momento crucial” para o futuro das Forças Armadas e para a segurança nacional.
Hegseth disse que a missão do Pentágono é guerra: preparar-se para a guerra e preparar-se para vencer, implacável e intransigente nessa busca.
O Secretário de Guerra não apenas decretou o fim da era “woke” nas Forças Armadas, mas também anunciou ao mundo que os Estados Unidos voltam a se preparar para o confronto em sua forma mais dura - colocando a vitória militar como o único horizonte aceitável.