Por Karina Michelin
81 gigantes da tecnologia - de Amazon a Microsoft, passando por Google, Apple, Visa, Dell e Intel - se viram obrigados a redigir um dossiê contra o Brasil de Lula e o STF à Donald Trump.
Quando corporações acostumadas a navegar em mares hostis de regulação global apontam o dedo para um país específico em uma carta ao governo americano, a mensagem é clara: o risco à liberdade digital no Brasil ultrapassou todos os limites aceitáveis.
O Supremo Tribunal Federal, transformado em um ministério da verdade, avança sobre as plataformas exigindo mecanismos de remoção imediata de conteúdos sob pena de multas milionárias e até bloqueio.
O regime Lula, por sua vez, enxerta nesse cenário o apetite tributário - a velha sanha de transformar inovação em máquina arrecadatória. Resultado: censura institucionalizada com custo adicional repassado ao usuário comum.
Quando Apple, Amazon e Microsoft, que faturam trilhões e lidam com regulações duríssimas na União Europeia, China e EUA, se unem para denunciar Brasília, não se trata de “mimimi corporativo”, é diagnóstico.
É um alerta global de que o Brasil mergulha em um modelo autoritário digital, onde juiz decide o que pode ou não existir no espaço público e onde o regime cobra pedágio da liberdade.
A reação internacional já começou, Trump, de volta à Casa Branca, tem na mesa um argumento perfeito para enquadrar o Brasil: violação de princípios de livre mercado e de liberdade de expressão.
O custo pode vir em forma de mais sanções, tarifas e isolamento diplomático. Lula transformou o país em pária digital, e o STF em um tribunal da censura.
O Brasil, que deveria ser a vanguarda da inovação na América Latina, agora é manchete mundial como laboratório de repressão online sob o consórcio PT-STF.
Enquanto o regime bate no peito falando em “democracia”, são as empresas - que pouco têm de altruístas - que assumem a linha de frente em defesa da liberdade de expressão e pensamento.
Se até elas se levantam contra o regime, imagine o tamanho do abismo que estamos cavando.
