Por Karina Michelin
Em meio a crescentes questionamentos sobre os efeitos adversos das vacinas de mRNA contra a Covid-19, a Pfizer confirmou que seu estudo clínico sobre casos de miocardite em jovens imunizados com a Comirnaty - vacina usada em larga escala durante a pandemia - terá conclusão apenas em novembro de 2030. O dado consta no registro oficial do ensaio clínico NCT05295290.
O estudo, que investiga inflamações cardíacas em menores de 21 anos após a vacinação, chama atenção não por um suposto adiamento, mas pelo prazo original: quase oito anos para avaliar potenciais efeitos colaterais graves em um dos grupos mais sensíveis da população.
Trata-se de um escândalo científico silencioso. Milhões de adolescentes ao redor do mundo foram vacinados sob a alegação de “segurança comprovada”, enquanto os próprios fabricantes ainda monitoram, por anos, possíveis reações adversas - como miocardite, pericardite e outras inflamações cardíacas associadas a produtos de mRNA.
A narrativa da “vacina segura” foi estabelecida com base em dados preliminares, antes mesmo de qualquer conclusão robusta sobre riscos de médio e longo prazo.
Agora, o público descobre que os estudos sobre esses efeitos críticos seguirão por mais cinco anos, num cenário em que o debate científico foi sufocado pela censura, e a cautela foi criminalizada como “negacionismo”.
É urgente que governos, agências reguladoras e a sociedade exijam transparência radical. O que mais será descoberto apenas em 2030? Quantas outras verdades foram varridas para debaixo do tapete em nome de uma “ciência” politizada? A extensão do estudo não deveria gerar alívio - mas sim um alarme ético e científico mundial.