Carlos Alberto Di Franco
Vivemos dias de dispersão interior. As pessoas correm, conectam-se, opinam, mas poucas sabem, de fato, quem são.
Há uma inquietação que atravessa corações e telas. É o vazio silencioso de quem busca, mas tem dificuldade de encontrar o sentido.
Diante disso, uma palavra - antiga, exigente, quase esquecida - ressurge com força: conversão.
Depois de um longo período de declínio religioso, assistimos a um rebrotar da fé.
Um dos principais fatores por trás dessa mudança é a religiosidade surpreendente da Geração Z - jovens adultos nascidos após o ano 2000 - que, diferentemente de seus pais, não estão abandonando a fé. Ao contrário.
Para muitos, como bem lembrou John Hirschauer, em artigo publicado no City Journal, “a religião passou a ser uma forma de rebelião contra a cultura dominante que rejeita valores tradicionais”.
É um fenômeno de grande atualidade. No Brasil e no mundo.