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Discurso único - O fim do debate acadêmico
Publicado em 14/07/2025 12:20
Comportamento

As universidades públicas brasileiras, muitas vezes vistas como redutos do pensamento livre e do debate racional, parecem cada vez mais mergulhadas em um ambiente hostil à divergência e intolerante ao contraditório.

Não são poucos os pais que ficam preocupados quando os filhos ingressam no ensino universitário, tamanha é a pressão doutrinária alienante exercida por aqueles que deveriam estar promovendo a capacitação profissional dos estudantes. 

Muitos vídeos já circulam pela internet, mostrando pessoas sendo agredidas, inclusive fisicamente, por alunos e professores dessas instituições mantidas com recursos públicos, e que deveriam dar espaço para todas as idéias, somente porque ousaram desafiar as opiniões hegemônicas do corporativismo instalado de forma nociva e autoritária.

Enquanto com uma mão fazem acenos à liberdade e à igualdade, com a outra atacam e agridem qualquer um que ouse trazer à tona um pensamento divergente da cartilha que adotam e tentam impor.

Professores e especialistas alertam para um fenômeno crescente de homogeneização ideológica nos campi, impulsionado pelo avanço do wokismo, substituindo o debate por militância e a ciência pela fé dogmática em causas identitárias.

A professora Mayalu Felix, doutora em Ciências da Linguagem e em Letras, que leciona há 20 anos em uma universidade pública do Maranhão, relatou em artigo na Gazeta do Povo a hostilidade que enfrentou por usar textos de autores como Roberto Motta, Olavo de Carvalho e Luiz Felipe Pondé em sala de aula.

Segundo ela, o ambiente acadêmico se tornou “um lugar de discurso único, de uma só ideologia, do monólogo”. E completa: “Não há espaço para o contraditório. Nem mesmo para questionamentos, que são a base do desenvolvimento da Ciência”.

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