A guerra econômica entre EUA e China está mais intensa do que nunca em territóriio brasileiro.
Além de disputarem os preciosos minérios do nosso subsolo, os dois maiores imperialistas do mundo disputam também, palmo a palmo, o nosso mercado consumidor em vários setores.
Uma das disputas mais acirradas se dá no setor da indústria automotiva, onde além dos EUA, outros fabricantes, como Coreia do Sul, Itália e Japão, também estão na disputa pelos consumidores.
As montadoras chinesas – BYD, GWM e outras – estão “invadindo” o Brasil e outros países, e parte desse movimento tem relação com uma acirrada concorrência no gigante asiático.
A ascensão avassaladora de marcas da China faz com que a indústria já estabelecida no Brasil dispare o sinal de alerta.
A ofensiva chega em um cenário já desafiador, marcado por taxas de juros elevadas e crescente inadimplência, adicionando complexidade ao tabuleiro.
Segundo a The Economist, por trás do avanço chinês também está na ambição de se consolidar entre os líderes globais.
Para isso, elas também recebem pesados subsídios.
O avanço chinês no Brasil se dá por três frentes principais: aumento massivo das importações, implantação de fábricas e a celebração de parcerias estratégicas com empresas já estabelecidas.
A BYD consolidou-se rapidamente no mercado, atingindo a quinta posição no ranking nacional em junho, com 8,7% de market share no varejo em municípios de todas as regiões do Brasil e liderando em 104 localidades, incluindo capitais como Maceió, Brasília e Porto Velho.
Fonte: Gazeta do Povo